Infelizmente, poucas são as pessoas que hoje em dia sabem fazer bem a oração de meditação! E menor ainda é o número das pessoas que nela perseveram! Contudo, é por meio dela, primeiramente, que os principiantes na vida espiritual podem experimentar o ardente amor divino em seus corações e a suavidade do Senhor.

Afirma Santo Afonso: “Por experiência sabemos que, os que se dedicam à oração mental, dificilmente caem em pecados mortais [...]. Se perseverar na oração, não só abandonará os pecados, mas afastará das criaturas o seu amor, e convertê-lo-á a Deus. Na minha meditação acendiam-se chamas de fogo. A oração é a fornalha onde se acende o amor divino”.

Neste Retiro, passando pela meditação dos mistérios da Paixão do Senhor, procuraremos amá-lo, e amá-lo cada vez mais! Sim, amá-lo, a exemplo das santas mulheres que o acompanharam, especialmente a exemplo da Rainha do céu e da terra. Pois “Jesus na sua cruz procura mais o nosso afeto que a nossa compaixão; e se pede compaixão, pede-a unicamente para que ela nos induza a amá-lo. Pela sua bondade, ele já merece todo o nosso amor; mas agora [na Cruz] procura ser amado ao menos por compaixão” (Santo Afonso M. de Ligório).